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O desafio da educação: estudantes recorrem à IA sem orientação adequada

  • youtube3407
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura
ia inteligencia artificial STF

A inteligência artificial vem transformando a maneira como diferentes setores da sociedade funcionam, da indústria e do mercado financeiro até a educação. Nas escolas, o avanço é ainda mais sensível: estudantes têm recorrido cada vez mais a ferramentas de IA para apoiar pesquisas, resolver exercícios e até elaborar textos completos. Esse fenômeno, embora revele o potencial da tecnologia como recurso de aprendizado, também expõe desafios importantes relacionados ao preparo de professores, ao desenvolvimento do pensamento crítico e ao risco de dependência excessiva dessas soluções.


Uma recente pesquisa da TIC Educação, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação em parceria com o NIC.br, revela que 70% dos estudantes do ensino médio brasileiros que usam internet já recorrem a ferramentas de inteligência artificial generativa, como ChatGPT e Gemini, para realizar pesquisas escolares. Apesar desse uso bastante disseminado, apenas cerca de 32% desses alunos afirmaram ter recebido orientações formais em suas escolas sobre como utilizar essas tecnologias de forma crítica, consciente e responsável.


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O estudo aponta que essa discrepância entre o uso generalizado e a preparação limitada traz desafios significativos para o ambiente educacional. Por um lado, o acesso à internet e o uso de dispositivos digitais nas escolas brasileiras têm crescido nos últimos anos, atingindo quase a totalidade das instituições. Por outro, há fortes desigualdades em termos de infraestrutura e suporte: muitas escolas, especialmente de redes municipais e zonas rurais, têm dificuldade em disponibilizar computadores, acesso contínuo à internet ou até formação adequada para professores lidarem com essas tecnologias emergentes.


Diante desse cenário, especialistas defendem que é urgente instituir políticas e práticas escolares que vão além de simplesmente proibir ou controlar o uso da IA. É necessário incorporar orientação pedagógica sobre ética digital, verificação de fontes de informação, autoria intelectual e pensamento crítico, até para que os estudantes não recebam respostas prontas como única verdade. Além disso, formações continuadas para professores e diálogos com pais e responsáveis aparecem como medidas fundamentais para compatibilizar esta nova realidade tecnológica com os objetivos educacionais tradicionais, promovendo aprendizado criativo, responsável e inclusivo.


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